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15/05/2025 16:08

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A médica Daniele Barreto e o advogado José Lael de Souza Rodrigues

Foto: Reprodução


A médica Daniele Barreto, acusada de envolvimento na morte do advogado José Lael de Souza Rodrigues Júnior, de 42 anos, deixou o Presídio Feminino de Nossa Senhora do Socorro nesta quinta-feira (15), após ter a prisão preventiva convertida em domiciliar por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Após a liberação, Daniele foi encaminhada ao Departamento do Sistema Prisional, no bairro América, em Aracaju, onde recebeu uma tornozeleira eletrônica.

A partir de agora, ela será monitorada eletronicamente e deverá cumprir as determinações da prisão domiciliar, incluindo comparecimento periódico em juízo e proibição de contato com outros acusados.

Segundo a advogada de defesa, Luciana Aguiar, a prisão domiciliar foi concedida com base em um direito legal de mulheres com filhos menores de 12 anos.

Entenda o caso

  • Data do crime: 18 de outubro de 2024
  • Vítima: José Lael de Souza Rodrigues Júnior, 42 anos, advogado
  • Local: Bairro Jardins, Zona Sul de Aracaju
  • Detalhes: A vítima foi alvo de diversos disparos de arma de fogo enquanto estava dentro do carro, em frente ao condomínio onde morava.
  • Outras vítimas: O filho do casal também foi ferido no ataque, mas sobreviveu.

Prisões e investigação

  • Daniele Barreto foi presa em 12 de novembro de 2024, junto com outros seis suspeitos.
  • A médica foi transferida para o Presídio Feminino em 10 de janeiro de 2025.
  • A operação policial que resultou nas prisões foi coordenada pelo secretário de Segurança Pública de Sergipe, João Eloy, com apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Operacional (Dipol) e da Polícia Militar.
  • Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 5ª Vara Criminal de Aracaju.

Acusações

Após a conclusão do inquérito no início de 2025, sete pessoas foram indiciadas pelos crimes de:

  • Homicídio duplamente qualificado, e
  • Tentativa de homicídio duplamente qualificado (em razão do filho da vítima também ter sido atingido).

O caso segue em tramitação na Justiça sergipana.

Da redação

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